sexta-feira, abril 01, 2005

Seleção Brasileira de 1978

Como é de costume na preparação da seleção, o técnico foi trocado durante as eliminatórias. Após o primeiro jogo, saiu Osvaldo Brandão e assumiu Cláudio Coutinho. O novo treinador trouxe conceitos “modernos” para o futebol brasileiro, com palavras rebuscadas como “overlapping”, que significa a passagem do lateral pelo ponta.
Coutinho sofreu críticas por ter deixado no Brasil o jovem meia Falcão e levado em seu lugar o limitado Chicão para a copa do mundo na argentina.
Além disso, montou uma equipe que distinguia-se mais pela defesa do que pela ofensividade. A defesa, principalmente com a dupla de zaga Amaral e Oscar, era bastante eficaz.
Por pressão do presidente da CBD, almirante Heleno Nunes, Coutinho passou a usar Roberto Dinamite no lugar de Reinaldo e Mendonça revezando com Zico.

Brasil: Leão, Nelinho, Oscar, Amaral, Rodrigues Neto, Cerezo, Batista, Dirceu, Gil, Roberto Dinamite, Jorge Mendonça.
Reservas que atuaram no time titular: Rivelino, Reinaldo, Zico, Toninho, Chicão, Edinho
Técnico: Cláudio Coutinho

Lembro-me que assisti o jogo contra a Argentina na casa de um amigo do meu pai.Ficou no zero a zero. Amaral e Oscar, para mim, foram os melhores zagueiros do mundo na época. O Kempes tinha um bigodão.

Argentina: Fillol, Olguin, Luis Galván, Passarella, Tarantini, Ardiles (Villa), Gallego, Luque, Ortiz (Alonso), Kempes, Bertoni.
Técnico: Cesar Luis Menotti

A estrela argentina era Kempes. Passarela é hoje técnico do Corinthians.
Na final, a equipe enfrentou a Holanda, finalista também em 1974, mas que já não era mais o “carrossel holandês” e sofria com a ausência de Cruyff. Os argentinos jogaram melhor e, após empate por 1 a 1, venceram por 3 a 1 na prorrogação.

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