domingo, janeiro 30, 2005

LPs de 1976


Tina Charles(You Set My Heart on Fire) e Andrea True Conection( More, More, More e What´s your name foram as mais tocadas nas rádios AM da época))
Van McCoy com The Hustle - a única que conheço.
Nunca mais ouvi falar deles. Sumiram.  Posted by Hello

Elton John já era esquisitão naquela época.
Chrystian primeiro fez sucesso cantando em inglês. Só fiquei sabendo que era brasileiro muito tempo depois. Voltou para o Brasil e mudou de gênero. Só canta música sertaneja com o seu irmão Ralf.  Posted by Hello

Nesse tinha também Donna Summer, Diana Ross, Silver Convention (Fly Robin Fly) e os brasileiros Morris Albert e Terry Winter(sumiu).
Morris Albert com Feelings se consagrou. Mora hoje na Itália. Esteve no final do ano passado por aqui e fez um show no Rio. Contou a história da letra de Feelings. Foi um amor impossível. Ele tava deprimido e fez esta canção que o mundo inteiro conhece Posted by Hello

1975. Esse foi o primeiro LP da série da K-tel. Olha o cabelo da Minnie Riperton. Cantora de uma só música. Sumiu também, assim como o Carl Douglas com o seu Kung Fu Fighting.
Desse Lp salvava Barry White, Chicago e Elton John.
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quinta-feira, janeiro 27, 2005

Estalactites


No Freezer  Posted by Hello

Maverick


Foi um fiasco nos EUA. Acho que para tentar minimizar o prejuízo, a Ford resolveu fabricar por aqui.
A frente era enorme, o banco traseiro era apertado, a visibilidade traseira era prejudicada porque o vidro era muito inclinado.
O motor de 4 cilindros era do antigo Jeep. Muito fraco para o peso do carro.
A distribuição de peso não era boa. Muito pesado na frente e leve atrás. Saía muito de traseira.
Depois vieram mais 2 motorizações: 4 e 6 cilindros. Era beberrão.
O design era de carro esportivo, diferente de todos os nacionais da época.
Tinha 13 anos quando meu pai comprou um. Era amarelão, impossível passar despercebido. Era um 4 cilindros com comando de válvulas no cabeçote e correia dentada.
Fomos viajar com ele para Mato Grosso do Sul. Pegamos uma estrada de terra com chuva. Além da traseira ser muito leve, a tração também era traseira. O carro não andava em linha reta. Ziguezagueava para a esquerda e direita. Não deu outra. Rodamos e fomos parar na beira de um barranco. O lado do motorista ficou encostado no barranco enroscado nos fios de arame farpado que cercava uma propriedade. Não dava para sair sem ajuda. Logo passou um caminhão cheio de gente na carroceria. Só assim, com uns 10 peões empurrando a barca para sair de lá. Eu e meus irmãos ajudamos a empurrar. A estrada era um lamaçal só, de terra fofa. Ficamos com barro até o joelho. Mas o pior não era isso.
Depois que o motor atingia a temperatura normal de trabalho, se desligasse a chave e logo depois desse a partida de novo, o sistema elétrico entrava em pane. Era como se a bateria se esgotasse. Só empurrando que ele pegava.
Ninguem descobriu o defeito. Diziam que era erro de projeto.Eu e meus irmãos cansamos de empurrar o Mavericão. Foi vendido com esse defeito. Coitado do comprador. Perdeu até a amizade com meu pai por causa desse carro.  Posted by Hello

Tolerância Zero no Alaska


Esse modo de agir deveria ser aplicado por aqui. O respeito às leis de trânsito somente são cumpridos porque há radares fotográficos nas estradas e cidades e a multa é certa. Onde não tem fiscalização, o motorista não respeita a velocidade permitida, estaciona em local proibido, fica em faixa dupla... Posted by Hello

Será que há quem se arrisque? Posted by Hello

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Soterramentos anuais de Janeiro

Todo início de ano é assim: as chuvas que caem na região sudeste provocam desmoronamentos nas encostas, as casas sâo soterradas e a tragédia anunciada acontece.
Depois do período das chuvas, o perigo passa, ninguem toma providências e ano após ano, tudo se repete. Como no ano passado,retrasado...

Branco, pó branco e Maradona

Maradona devia estar cheio de pó na cabeça quando deu a entrevista narrando o que acon-teceu no jogo Brasil e Argentina na copa de 1990.
Ocorreu uma falta e o jogo parou. Neste instante, o massagista deles entra em campo para dar água ao jogador argentino. Branco estava perto e Maradona oferece água. Branco bebe e passa para outro jogador argentino beber também. Daí Maradona interveio e disse para o seu companheiro não beber daquela garrafa, e sim de outra. Nas imagens mostradas pela TV essa semana, fica claro que ocorreu exatamente isto. Deram água com tranquilizante. A idéia era que o maior número possível de jogadores brasileiros bebessem, para facilitar o jogo para eles.
Depois de 5 minutos, Branco começou a sentir os efeitos do tranquilizante. Ficou atordoado e não conseguiu jogar bem o restante da partida. Depois do jogo, Branco protestou, mas como o Brasil havia perdido o jogo e a classificação para a etapa seguinte, ficou tudo por isto mesmo e ninguém deu credibilidade ao fato.
Passados 14 anos, Maradona, com toda sua arrogância, em tom de deboche, narrou o episódios às gargalhadas, em coro com 3 panacas que estavam-no entrevistando. Somente o técnico Bilardo, o massagista e Maradona sabiam da água com tranquilizante.
A atitude dos argentinos foi no mínimo, anti-desportiva. Eles não precisavam fazer isso, porque o time deles era melhor que o nosso, e Maradona era o melhor jogador do mundo, na época.
Branco também foi muiiito ingênuo. O mundo todo sabe que não de deve aceitar bebidas de estranhos, muito menos de argentinos.
Maradona recebeu o troco pelo desrespeito ao jogador brasileiro de um branco também. A cocaína, o pó branco que arrasou sua carreira.
Como pode o povo argentino cultuar um viciado em drogas, reincidente, que é um péssimo exemplo para os jovens daquele país? Impera ainda a lei de levar vantagem a qualquer custo na argentina e a arrogância ainda é rotina do cotidiano da nação.
Ele está em tratamento em Cuba porque lá ele pode cheirar como parte do “tratamento.” É um caso perdido.
A lição que fica é que, tratando-se de argentinos, desconfie.

domingo, janeiro 23, 2005

Abscesso Agudo

A paciente de 12 anos sofreu essa semana que passou. Estava com dor nos 2 dentes anteriores. Segundo a mãe, havia mais de 3 anos que sofrera um trauma na face. Não houve proservação nos dentes atingidos pelo trauma. Após tirar a radiografia, constatei uma enorme lesão periapical no lateral e central direito. Abri os canais e mediquei. Isso na segunda, dia 17.
No dia seguinte, começou o edema facial. Não estava drenando pelos canais abertos. O abscesso se propagou pela região sub orbital. O antibiótico via oral não estava fazendo efeito.
Na quarta feira, solicitei internação para administrar penicilina via venosa. No dia seguinte, estava melhor, mas ainda não havia drenado. Nova medicação para combater anaeróbios foi administrada, em conjunto com um de largo expectro de ação. O ponto de flutuação estava surgindo abaixo da órbita. Seria uma pena drenar por ali, pois ficaria uma cicatriz. Orientei para fazer muitas compressas quentes, para ativar a circulação sanguínea no local.
Na sexta feira, o rosto estava novamente mais edemaciado ainda, atingindo todo o lábio superior, nariz, sub orbital e nada de drenagem espontânea intra oral. Encaminhei então para o colega cirurgião buco- maxilo para realizar a drenagem cirúrgica. Ao chegar lá, antes de entrar na sala do colega, o abscesso drenou espontaneamente pelo central do lado esquerdo. Ainda bem. Voltou de novo ao meu consultório. Abri esse dente também, pois foi afetado pelo abscesso.
Ainda bem que a drenagem ocorreu espontaneamente e foi intra oral. Não havia o que fazer. A drenagem só pode ser feita quando há ponto de flutuação. Foi uma infecção difícil de combater. Demorou 5 dias até a drenagem. São poucos os casos que depois de aberto o canal, surge um abscesso assim, desta magnitude. As bactérias estavam muito resistentes.
Ontem, por telefone, a mãe informou que o inchaço praticamente desapareceu. Agora é limar os canais, posteriormente obturar e acompanhar a regressão da lesão periapical com RXs periodicamente.
O erro foi o dentista que a atendeu após o trauma, há 3 anos atrás, dizer que estava tudo bem e não precisava se preocupar. Não houve um acompanhamento radiográfico, nem teste de vitalidade do dente. Ocorreu necrose pulpar, formação de uma lesão ao redor das raízes que foi aumentando com os anos, infeccionou e evoluiu para abscesso.

Bocomoko

Essa gíria está extinta há mais de 30 anos. Semana passada, lendo um revista, tinha uma matéria que falava sobre os modismos da década de 70.

Quatro Rodas responde


 Posted by Hello

Fiz a pergunta em Outubro. Saiu a resposta na edição deste mês. Um leitor de Curitiba ligou para mim para falar do invento que ele fez e patenteou. Colocou os mini injetores em sua BMW.A potência aumentou muito, segundo ele, mas até agora, nenhuma montadora se interessou pelo invento. Ainda, segundo ele, a revista 4 rodas fez uma série de restrições para publicar seu invento e ele acabou desistindo de publicar na revista. Posted by Hello

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Distância


O espaço sideral não é um lugar remoto. Fica só a um hora de carro - Se os carros pudessem andar na vertical, claro!! Posted by Hello

terça-feira, janeiro 18, 2005

Lula e o Vidente

Lula vai a um vidente e pergunta a ele o que ele vê em seu futuro.
O vidente se concentra, fecha os olhos e fala :
- Vejo o senhor passando em uma avenida em carro aberto e uma multidão
acenando.
Lula sorri e pergunta :
- Essa multidão está feliz ?
- Sim, feliz como nunca !
- Eles estão correndo atrás do carro ?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em
abrir caminho.
- Eles carregam bandeiras ?
- Sim, bandeiras do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um
futuro em breve melhor.
- Eles gritam, cantam ?
- Gritam frases de esperança "Agora sim !! Agora vai melhorar!!!"
- E eu estou acenando de volta para ela ?
- Não.
- E por que não ?
- Porque o caixão está lacrado . . .

Células Tronco

As avós e bisavós de antigamente sempre falavam para as moças que tinham algum pequeno problema crônico de saúde:
- "Quando casar, sara". E sarava mesmo.
E ficou por isso mesmo durante muito tempo, sem resposta para essa questão. Finalmente, a ciência descobriu porque algumas mulheres, após a gravidez, são outras.
As que tinham rinite alérgica, por exemplo. Depois do nascimento do bebê, a alergia desaparecia por completo. As de meia idade notaram um rejuvenescimento da pele.(a descarga hormonal também ajuda neste aspecto)
Não é regra, mas muitas gestantes se beneficiam com a tranferência de células do embrião para a circulação sanguínea corporal. Não se sabe como nem porque as células tronco do embrião migram a algum órgão ou tecido doente, e dentro do limite possível de atuação, reparam as células.
As células tronco estão revolucionando a medicina. Paraplégicos estão andando, diabéticos, leucêmicos e portadores de esclerose multípla estão respondendo ao tratamento de maneira surpreendente. A medicina não conseguiu ainda elucidar todo o complexo processo de reparação celular, mas os tratamentos alternativos com esses doentes estão dando certo. Sorte dos pacientes que aceitaram esse tratamento alernativo, contribuindo para o avanço nas pesquisas.

sábado, janeiro 15, 2005

CHiPs

Esse era o título de uma série que passava na Record entre 1979 e 1981.
Os protagonistas eram Érik Estrada e David Keit. Um era moremo e o outro louro. Pilotavam motos de grande cilindrada pelas highways de Los Angeles, sempre encontrando confusões e mulheres pelo caminho. Fez bastante sucesso.
Assistindo ontem Deep Schock, lá estava um cara que não me era estranho. Bem mais velho, com rugas, quase 50 anos. david Keit. Daí lembrei-me do seriado.

Carteira de motorista

Mais uma invenção. Quem for renovar a carteira, terá que fazer 15 horas de aula de direção preventiva e primeiros socorros. É obrigado. O valor é de 60 reais, fora o exame médico de 40,00 reais. Pretendem com essa medida, diminuir os acidentes de trânsito. Não vai mudar em nada os índices de acidentes porque:
- 15 horas de aula não são suficientes para um motorista que não seja médico ou paramédico promover primeiros socorros em acidentados. É necessário um bom treinamento na prática também que vai muito além dessas horas.
- Quem garante que os “professores” estão bem preparados para lecionar essas matérias. São médicos? Claro que não. Primeiros socorros é profissão dos paramédicos como os bombeiros, não para leigos.
- Quando o cidadão é obrigado a fazer determinada atividade por força de lei, como é o caso, sem sua vontade própria, os resultados sempre são inexpressivos.
- Os alunos irão frequentar as aulas com raiva, primeiro, por ter que pagar, segundo, por perder seu precioso tempo durante a semana, e terceiro, por não acrescentar nada que não tenha aprendido antes.
Com a atual educação do povo brasileiro, só existe um caminho a seguir para que os acidentes de trânsito caiam drasticamente: Mais multas pesadas e prisão. Qualquer outro método é fracasso. Nem se fosse gratuíto mudaria algo. Faltariam motoristas interessados em assistir as aulas.
Nem estatuto de condomínio o cidadão respeita, somente aplicando multas é que se resolve as indisciplinas, infelizmente. E no trânsito, ídem.
Somente após algumas gerações de brasileiros e mudanças profundas na educação de base e sobretudo nas leis que regem este país, é que os acidentes de trânsito não serão mais destaque na mídia.





sexta-feira, janeiro 14, 2005

Ásia

Nunca me passou pela cabeça conhecer a Tailândia ou as ilhas da Indonésia, apesar de afirmarem que são paraísos. Talvez porque nossas praias me satisfaçam ou talvez a distân-cia, a língua, os costumes locais, a comida, o preço, enfim, esse conjunto de fatores bloque-aram a vontade de conhecer esse país. O Virgílio, colega ortodontista de Lisboa, foi e gostou muito. Achou tudo muito exótico. Ele me contou do lugar, mas não me interessei. Não pedi detalhes. Quando algo me interessa, procuro extrair tudo que for possível de meu interlocutor. Não foi o caso. Logo mudamos de assunto e ficou por isso mesmo.

Maremoto

A magnitude do desastre natural matou mais de 160 mil. Os cálculos iniciais eram de 10 mil e não parou mais de subir. E onde há tragédia, há brasileiro no meio. Por enquanto, foram 2 vítimas, mas há mais de 10 desaparecidos lá.
Ninguém esperava ou estava preparado para tamanha destruição e morte. A tragédia foi assistida globalmente, quase que ao vivo. Todos países pobres, endividados. A ajuda foi imediata. Moratória por um certo tempo. Seis bilhões de dólares arrecadados. Até cálculo dos desvios dessa verba também já foram estimados. Tailândia, Indonésia, Índia, Sri Lanka e África foram atingidos.
Por tudo de pé de novo vai demorar.

A Falha do Notebook

Tive que comprar o notebook para a viagem a Lisboa. Ele seria necessário lá porque se houvesse alguma intercorrência com a instalação dos Ancefs, todas as ferramentas de des-envolvimento do programa estariam disponíveis no notebook. Faria a apresentação do software com ele. Não poderia ocorrer falhas. Estava do outro lado do Atlântico. Tudo teria que dar certo, de qualquer jeito.
No quarto do hotel, liguei o notebook. Nada. Tirei da bateria e liguei na tomada. Nada. Ele não ligou. Tive que usar o pc deles. O desenvolvedor, que foi comigo, gastou algumas ho-ras até ajeitar tudo no pc deles. Se não tivesse levado todos os cds de desenvolvimento junto, teríamos que fazer mais uma viagem. Fomos bem prevenidos. Mas fiquei totalmente decepcionado com o notebook naquele momento. Quando precisei, ele não funcionou.
De volta ao Brasil, em casa, fiz o mesmo procedimento. Coloquei na tomada e ele funcio-nou normalmente. Abriu tudo corretamente. Até hoje não descobri a causa da pane em Lisboa. Nunca mais ele deu esse tipo de problema. Alias, a primeira vez que precisei levá-lo ao conserto foi no final do ano passado. O Windows foi reinstalado. Aproveitei e instalei a segunda edição do 98. Não pretendo me livrar dele ainda, apesar de ter apenas 32 mega de memória, HD de 4 giga e um processador AMD-K6.

Os PCs e minha evolução

O primeiro que instalei em meu consultório foi em 1997. Comprei um 486 pelo consórcio de um ano da uniodonto e veio um 586. Recebi em janeiro de 1997. Junto veio também a HP 680 C.
Tinha 16 megas de memória RAM e HD de 800 mega. Não sabia mexer nele. Fiz um curso básico à noite de 4 meses. Não tinha idéia nem para que servia um disquete por exemplo, e como usá-lo.
Não tinha drive de CD, custava muito caro. Era tudo no disquete. Depois de um ano, em 1998, comprei um gravador de CD, para poder gravar e vender o Ancef e mais um 486, usado. Eu usava um e o desenvolvedor, o outro, somente para o Ancef.
Em dezembro de 1999, comprei um notebook Toshiba Satellite 2060CDS. Ele seria útil em Lisboa, para apresentar o Ancef aos colegas de ortodontia de lá. Ainda o utilizo, é bom, mas já está completamente ultrapassado. A primeira vez que deu pane no Windows foi no final do ano passado.
Depois que o desenvolvedor abandonou o barco, em 2001, se apropriou do meu gravador de cd e dos fontes do Ancef, um pc ficou para a letícia. Fiz um upgrade, colocando um pentium 100 e 32mega de memória.
Depois de tanto insistir, reclamar que o pc estava lerdo, travava, comprei esse mês um pen-tium IV de 2.4 com 256 mega, HD de 40 com leitor de DVD, torre com 4 baias, 6 portas USB, web can, mouse óptico e monitor de 17 polegadas, inteiramente preto. Presente de natal que chegou dia 7/01. Acredito que com essa configuração, ele tenha uma vida útil de 5 anos sem precisar fazer qualquer upgrade. Fiz um bom negócio. 2750,00 à vista. O pc que a Letícia usava fiz uns ajustes para rodar bem e dei para a Sirlei.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Acordou gritando de dor

Só porque falei que ela estava bem.
Na terça de manhã, eu estava terminando de atender meu paciente quando a Regina liga desesperada dizendo que a Letícia acordou gritando de dor.
Perguntei onde era a dor, torcendo para que não fosse na cabeça ou no pescoço. A dor era na altura do rim, lado esquerdo, lado contrário da batida. Fiquei aliviado. Diagnostiquei como cólina renal. Nesse lado, ou é rim ou baço. Baço não dói, não havia sinais e sintomas de uma possível ruptura dele e já havia se passado mais de 48 horas do acidente. Se fosse o baço, no domingo mesmo já haveria sinais e sintomas da lesão. Tinha certeza que era o rim.
Fomos atendidos rapidamente no hospital. Conversei com o cirurgião geral de plantão e ele confirmou meu diagnóstico.
Ela entrou na sala de emergência às 10 hs da manhã . Doia muito, se contorcia de um lado para outro na maca, mesmo com os medicamentos. Foi aplicado no soro buscopan, profenid e plasil. Depois, no segundo soro, buscopan somente, mas ainda sentia muita dor. Foi aplicado então tramal via IM. Nesse meio tempo, fizeram Rx da região para ver se havia pedras. Finalmente, foi para o quarto de repouso ao meio dia, quando a dor cessou e ela dormiu. Já passei por isso e o procedimento médico é esse. A dor demora para passar mes-mo e as vezes, é necessário até internar.
Saímos do hospital às 13hs até onde o carro estava, 2 quarteirões à frente, e ela foi andando e falando normalmente, como se nada tivesse acontecido. Isso é cólica renal!!

Quem não vê, não sente

É uma frase batida, mas correta.
No domingo, passamos o dia na piscina, despreocupados. Imagine se ligam nos avisando do ocorrido. Capaz da Regina alugar um monomotor para constatar “inloco” o ocorrido. Foi melhor assim. Só estranhamos um pouco quando a Letícia ligou no domingo à noite dizen-do que estavam voltando, mas não perguntamos nada na hora. Fiquei um pouco preocupado por dirigirem à noite. Eu só pego estrada à noite se for absolutamente necessário. Não acho seguro, apesar da pista dupla. Se chove então, a visibilidade cai muito. Dirigo só durante o dia.
Ela só contou sobre o acidente quando eu cheguei do consultório para almoçar na segunda feira. Verifiquei os Rx que ela trouxe, apalpei o “galo” na nuca. Não estava mais com dor na cabeça. Ela estava bem.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

E começa desse jeito 2005

No dia 2, domingo de manhã, a caminho do Rio para visitar o Cristo e o Pão de Açucar, numa rotatória, um Verona bateu na lateral do Focus em que a Letícia estava, no lado do acompanhante, entre as 2 portas, bem na coluna central. Na frente estava a Alba e atrás,ela. Com o choque, o Focus rodopiou e parou no canteiro da pista. A Letícia disse que não viu nada. Estava lendo uma revista quando tudo aconteceu. Foi tudo muito rápido. Ela saiu do carro atordoada, sem entender o que havia acontecido. Começou a vomitar e desmaiou. O resgate chegou rápido. Ela acordou no hospital de Macaé. Fizeram várias radiografias do pescoço. Estavam suspeitando de algo na vértebra cervical. Depois fizeram radiografias em norma frontal e lateral, e por último, uma tomografia da cabeça e pescoço. Tudo ok. O Ed-son sentiu dor na coluna, a Alba teve escoriações na perna direita e forte dor no peito, pela pressão do cinto de segurança. A Janaína teve hematomas no abdomem. Do outro carro, a passageira do banco da frente quebrou a perna. Foram liberados do hospital às 17hs.
As 2 famílas ficaram à pé. Então, o Edson alugou uma Van grande para todos. Às 20hs, sairam de Macaé com destino a Guarulhos, onde a família do Verona mora. Estava ama-nhecendo quando entraram em Sampa. A Letícia chegou em casa as 10:30hs da segunda feira. Foi uma looonga viagem de volta, muito cansativa. Dava para ir em Toronto e chegar antes deles ainda.
O que importa é que todos estão bem.