A peça publicitária do governo sobre a Aids e o carnaval foi constrangedora para quem assistia com a família e idosos na sala.
Toda vez que você pensar em afogar o ganso, ou trocar o óleo ou armar a barraca, lembre-se da camisinha, dizia o Fernando Guimarães.
A propaganda saiu do ar já no sábado de carnaval.
O carnaval virou sinônimo de orgia sexual.
Do jeito que as propagandas são anunciadas, estimula a busca para se fazer sexo nestes dias de festa.
Péssimo exemplo para quem está na adolescência, com os hormônios à flor da pele e um monte de interrogações na cabeça a respeito do que pode e o que não pode ainda, se é certo ou errado, se está na hora ou não. Altera e libera o libido.
Em Salvador a onda entre os jovens este ano foi beijar na boca qualquer um que cruzasse sua frente.
Perdeu-se a noção de vulgaridade, principalmente entre as mulheres. Elas só querem beijar e dançar, como canta Mc Leozinho.
Os médicos já alertaram sobre a possível contaminação bacteriana que pode ocorrer, causando febre, infecção na garganta e cárie, que é contagiosa.
Não é a toa que os europeus invadem a cidade do Rio e Salvador.
A festa da carne liberou geral, sem pudor algum, totalmente explícito e ao vivo pelas Tvs.
O carnaval transgride os limites e cega o senso dos foliões.
Pode tudo, pois é carnaval.
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