A participação de Marcos Pontes, 43 anos, no vôo, teve origem quando o Brasil ingressou no grupo de 15 nações envolvidas com o projeto da Estação Espacial Internacional. Isso aconteceu em 1997 e, no ano seguinte, Pontes foi selecionado pela AEB (Agência Espacial Brasileira) e pela Nasa (Agência Espacial Norte americana) para representar seu país no espaço.
Em 18 de outubro do ano passado, a viagem de Pontes foi oficializada quando Sergio Gaudenzi, presidente da AEB, e Anatoli Perminov, presidente da Rocosmos (Agência Espacial da Federação Russa), assinaram em Moscou o contrato que garantia a participação do brasileiro na missão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder russo Vladimir Putin participaram da cerimônia.
O custo para a realização da missão aos cofres brasileiros foi de cerca de US$ 10 milhões - metade do preço "real", segundo a AEB, por conta de uma parceria entre Brasil e Rússia, um dos principais países envolvidos no projeto da ISS.
Na esteira da assinatura do acordo que dará ao astronauta Marcos Cesar Pontes um assento na próxima nave Soyuz que partir rumo à ISS (Estação Espacial Internacional), a Rússia também ajudará o Brasil a desenvolver seu próximo modelo de lançador de satélites. É o que diz à Folha Sérgio Gaudenzi, presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira).
Se os americanos não ajudam , nada como 10 milhões de dólares para conseguir uma boa parceria com os russos.
O astronauta estava se preparando desde 1997 nos EUA, na NASA.
O acordo previa que a AEB tinha que construir algumas peças para a ISS. Para variar, o país não cumpriu sua parte porque não dispõe de tecnologia para a fabricação das mesmas.
Daí a NASA deu um pontapé na AEB e para não ficar mais feio ainda, fizeram o acordo com a Rússia.
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