Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados de envolvimento na morte do casal Richthofen, em 2002, deixaram nesta quarta-feira a penitenciária.
A Justiça autorizou a libertação dos dois.
Na terça-feira (8), os ministros da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiram, por 3 votos a 2, estender a eles o habeas corpus concedido em junho a Suzane, filha do casal e que também confessou participação no crime, permitindo que ela aguarde o julgamento em liberdade.
Logo após a libertação da jovem, um habeas corpus havia sido negado aos irmãos.
A decisão que autoriza a saída dos irmãos teve como base razões processuais.
A legislação autoriza manter o réu preso até o julgamento em situações excepcionais como risco comprovado de o acusado coagir testemunhas, de fugir do país ou de ameaça à ordem pública.
Não foi levada em conta, por exemplo, a confissão.
Os advogados dos irmãos Cravinhos alegaram que a prisão dos três fora decretada pelo mesmo ato judicial, o que tornava a situação deles idêntica à de Suzane. Além disso, os dois são réus primários e têm residência fixa.
Reponderão em liberdade enquanto houver recursos.
A sentença final pode demorar de 5 a 10 anos.
Enquanto isso, eles podem até sair do país.
Nossas leis são excelentes para beneficiar assassinos, latrocidas, sequestradores,estupradores e outros congêneres.
Nossa lei estimula quem pretende praticar um crime pois ficará pouco tempo preso, ou nem isso.
Basta não ser preso em flagrante, ter residência fixa e um emprego e ser réu primário.
Tá livre!!
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