quarta-feira, agosto 24, 2005


O Forte atrás.
Às 11:00hs do domingo, dia 7, fomos fazer o city tour pela cidade e arredores. Fomos primeiro ao Forte dos Reis Magos, construído em 1529. A guia do Forte é muito chata. Ainda pediu gorgeta ao final da visita. Ninguém deu.
De lá fomos a uma feira de artesanato localizada em um antigo presídio e depois ao famoso cajueiro em Pirangui que fica junto a marina Badauê, de onde sai uma embarcação para mergulho em piscinas naturais nos arrecifes próximos.
O roteiro do passeio previa almoço no restaurante da marina. Eram 2:30hs quando chegamos.
Resolvemos comer uns petiscos próximo da marina a beira mar porque o restaurante estava lotado e também para conhecer o local.
Fora o restaurante, tudo ali é muito rústico e pobre. Um lugar feio, que vagamente lembra a praia de perequê mirim de Ubatuba, de onde saem as embarcações para pesca.
Os "bares" ao longo da praia da marina estão em estado lastimável. Feitos de pau a pique, estão em péssimo estado de conservação.
Na realidade, não dá para chamar de bar, nem de boteco, muito menos de quiosque.
São muquifos. Um pior que o outro. Achei um que pelo menos tinha uma lona estendida em frente para quem queria se proteger do forte sol.
As cadeiras e mesas eram imundas e velhas. É um local para nativos somente, não para turistas. Quem sai na chuva é para se molhar. Então, arriscamos ali mesmo.
Nestes locais não adianta ter pressa. São lerdos demais para fazer uma simples porção de peixe ou batata frita. Até mesmo em Ponta Negra eles demoram uma eternidade para preparar uma porção. De repente, enquanto estavámos bebendo e esperando as porções, formou um tempo feio e caiu a maior vendaval. Não havia onde se esconder. A chuva foi embora depois de meia hora a abriu o sol novamente. Permanecemos ali até a saída do ônibus, às 17:00hs.
Apesar do local ser humilde, o preço das bebidas e porções não era menor que na Ponta Negra. E na hora de pedir a conta? Ninguém tem ou usa calculadora. Tudo somado de cabeça, até na Ponta Negra é assim. Gastamos uns 100 reais ali.
Saiu dos hotéis e dos restaurantes, é pobreza demais. E os ambulantes não te dão sossego na praia. É um atrás do outro. Nunca tinha visto igual.  Posted by Picasa

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