sábado, novembro 24, 2007

O custo da modernidade

A febre no início da década de 90 foi o videocassete e a filmadora. Comprei primeiro o video e a filmadora paguei em 12 vezes em dólar. Assisti mais de 300 filmes, todos catalogados. Até hoje tenho a relação dos filmes. Deixei de marcar porque passei a não ter mais paciência para ficar duas horas na frente da TV assistindo um filme, só se for muito bom mesmo. Outro foi o celular. Chegou antes do PC. No início da década de 90, alguns ricos da cidade já andavam com o "tijolão". Lembro-me bem de um no clube durante um show e outro num bingo que aconteceu no ginásio. O último prêmio era um carro Mercedes. O sortudo que bateu já tinha celular.Depois veio o forno microondas, o PC e os Notebooks. Comprei o primeiro PC em 97. Mais contas. Um provedor de acesso e para entrar na internet, a conexão discada, que detonava a conta telefônica. Alguns anos mais e vieram o CDs, Walkman, TV a cabo, câmera digital, DVD, Ipod MP3, LCDs, Plasmas, gravadores de DVDs. Estou esquecendo algo?
As novas contas que surgiram:
- do celular
- das fitas para a filmadora
- disquetes, CDs e baterias
- do provedor de acesso a internet
- da banda larga
- da TV a cabo
- da tinta da impressora
- papel A4
- manutenção do PC e periféricos
- da locação de DVDs
Parece pouco, mas não é. É o custo que a modernidade cobra para ficar up to date.