terça-feira, fevereiro 27, 2007

Passeio

Saímos quinta feira de manhã, assim que acordei, lá pelas oito horas. Só peguei trânsito na marginal Pinheiros até a Av. Bandeirantes, depois fluiu bem.
Não fosse atravessar São Paulo, a viagem seria bem rápida até o litoral.
Acabei chegando na Praia Grande onze da manhã. Passei pelo portal e entrei à esquerda, sentido centro. Acabei no calçadão, a duas quadras do hotel Ibérica's, onde ficamos. A diária saiu por 130,00.
O problema da Praia Grande é o povo. Muito lixo deixado na areia. A água do mar está limpa na Guilhermina e no Forte.
No Boqueirão, bem onde fica o hotel, tanto a areia como a praia é suja.
A água do mar estava morna. Parecia uma fonte de água termal. Somente uma vez vi o mar tão quente assim. Foi no meio da década de 90, em abril, devido ao efeito El Nino.
O calçadão é bonito, a avenida está bem cuidada, mas não me aventurei muito à noite. Tinha muito tipo estranho parado ao longo do calçadão.
Da praia só se vê prédio e mais prédio. É meio estranho, para quem está acostumado a ver só a mata atlântica da praia, deparar só com concreto. É uma praia urbanóide.
No dia seguinte, sexta, fomos para Santos conhecer o centro histórico. Eu cheguei pela orla vindo de São Vicente e adentrei à cidade. Fui pedindo informação até chegar ao centro. Eu me perdi quando saí do túnel. Acabei retornando em direção à São Paulo. Demorei uma hora até o centro por causa dos inúmeros semáforos e congestionamentos, além de nunca ter entrado na cidade.
Fomos andar de bondinho, que contorna a praça e vai até o caís, depois fomos visitar o museu do café e o monte Serrat. Tudo a pé porque é bem perto um do outro.
Dentro do bondinho há placas de publicidade muito antigas, como da cera Colmeína e do Corega, que existe até hoje.
A entrada para o Monte Serrat é cara. 14 reais por pessoa para subir de bondinho, que leva 3 minutos até o alto ou então, subir 400 degraus. Lá de cima se vê toda a cidade e o porto. Tem um mirante e a igreja.
Festas de aniversário e casamento ainda são realizados lá.
Não fomos nem visitar o mausoléu do José Bonifácio, nem a Catedral de estilo gótico porque estava muito quente. O termômetro marcava 37 graus.
E a gente andando a pé, molhado de suor. Deu para cansar.
Eram quase duas horas quando deixamos o centro em direção à balsa para o Guarujá. Nem o ar condicionado vencia, de tanto calor.
Parei o carro na praia da Enseada, próximo ao Casa Grande Resort e fui a pé procurar um hotel com preço camarada debaixo do mesmo sol e calor infernal de 37 graus.
Foi meio difícil achar porque um não tinha vaga, outro era caro, até que achei um barato, o Sol e Praia hotel, de frente para a praia por 160,00. Fica 10 quarteirões à frente do Acqua Mundo.
O legal é o mezanino do hotel, onde se vê de cima os carros passando na avenida e a praia. Entramos e fomos direto para o chuveiro se refrescar do calor. Depois fomos aproveitar o resto da tarde num quiosque em frente ao hotel, cheio de palmeiras. À noite fomos conhecer o aquário. Também é caro. 20 adulto, 10 estudante. É grande mesmo. Tem até piracucu.
De lá fomos jantar no Datti um abadejo a belle Moliniere.
No dia seguinte, sábado, novamente fizemos as malas e partimos para o litoral norte.
Peguei a Piaçaguera Bertioga e fui subindo pela Santos- Rio até São Sebastião.
Queria saber o que tem de especial Maresias, tão badalada.
Não vi nada. Rua estreita, mar de um lado onde ficam alguns hotéis como o Maresias Beach, que é o melhor e mais caro e a maioria do outro lado da pista, longe da praia.
Um que fui dar olhada, era a piscina, o bar, e o restaurante na praia, e os quartos do outro lado da pista. Pode?
Deve dar um congestionamento enorme na temporada do jeito que é estreito.
Achei um hotel em Barequeçaba, o Pris, ao lado do Vistabela Resort, que me agradou pelo conforto e preço. Saiu 190 reais. Chegamos no começo da tarde.
Barequeçaba é parecido com a Enseada de Ubatuba. Praia calma, rasa e cercada pela serra.
Do hotel se avista a Ilha Bela. O hotel dispõe de uma lancha e oferece passeio de uma hora até a Ilha, passando pelo farol por 200 reais. Não fui. Achei caro.
No dia seguinte, domingo, fomos embora na hora do almoço.
Passei pelo centro histórico de São Sebastião e logo à frente, parei para almoçar num restaurante chamado Sem Compromisso, onde do fundo do restaurante se vê de perto Ilha Bela, os navios da Petrobrás deixando o canal e transatlântico aportado na Ilha.
Esse restaurante é bom. Veio muita comida. Muita alcaparra, muito camarão sete barbas e muito abadejo também. Até pirão sobrou.
Além da generosidade na quantidade, o preço foi melhor que na Praia Grande e Guarujá. Só 74 reais.
Subi a serra e peguei a Tamoios.
Chegamos em casa cinco e meia.
O bom deste passeio é que a cada dia íamos a um lugar diferente.
Cada dia um hotel, cada dia uma praia.
Não houve o tédio de ficar 4 dias no mesmo lugar como fazia.
Valeu!

Nenhum comentário: