Pânico

Os líderes do pcc ordenaram, de dentro da cadeia, com seus celulares, que os bandidos que estivessem soltos iniciassem um ataque contra policiais civis, militares, delegacias e até bombeiros, inicialmente na cidade de SP.
Eles obedeceram porque tem dívidas e favores a pagar para os traficantes presos, líderes do pcc. Se não cumprirem as ordens, morrem.
O motivo da revolta foi a transferência dos chefões para outras unidades prisionais.
A ação começou no sábado a noite.
Mais de 50 policiais foram executados, além de um bombeiro.
Para piorar a situação, 12 mil presos receberam indulto dos dias das mães, intensifican-do os ataques.
No domingo os marginais começaram a incendiar ônibus na capital. Mais de 10 foram perdidos.
Ocorreram rebeliões nos presídios em vários municípios de SP.
Os órgãos responsáveis pela segurança pública sabiam das intenções dos traficantes mas não tomaram nenhuma medida preventiva. Incompetência total.
Ontem, por volta das 13 hs, um boato sobre fuga em massa do cadeião de Limeira e suposto ataque ao shopping e lojas do centro, desencadeou uma corrente de medo e pânico na população.
Todas as lojas fecharam as portas, assim como bancos e lotéricas.
Eu estava passando pela BG para ir até a Uniodonto quando percebi que estavam fechando.
Em poucos minutos, tudo estava fechado. Uma tarde de trabalho perdida.
Não sei quem deu a ordem, mas os telefones ficaram sem linha. Era difícil completar uma ligação depois das 2 da tarde.
A intenção era cortar a comunicação entre os marginais.
Fiquei no consultório até as lojas da avenida fecharam as portas. Fui embora 3 e meia da tarde.
Parecia tarde de sábado.
A culpa de todos esses acontecimentos são em parte das entidades dos direitos humanos, do pulso fraco do Estado ao atender reinvidicações dos presos, da conivência do Estado em permitir a entrada de celulares nos presídios, da péssima remuneração dos agentes penitenciários, dos policiais corruptos, das leis antiquadas que regem o judiciário e dos inúmeros benefícios que a lei concede aos condenados atualmente.
Já faz muito tempo que a bandidagem perdeu o medo da polícia.
Se a polícia matar como aconteceu no Carandiru, as entidades de direitos humanos são as primeiras a se manifestar contra tal ato de crueldade contra seres humanos. Então, já que eles não podem atirar, agir com rigor total para impor medo e respeito aos marginais, as rebeliões tornaram-se frequentes. Destroem tudo que podem dentro do presídio e nada acontece com nenhum rebelado pois sabem que a polícia não pode atirar.
Precisamos de pena de morte para traficantes, latrocidas e estupradores porque não há recuperação para esse tipo de gente. Eles saem da prisão e no dia seguinte, já estão cometendo crimes novamente.
Paredão já!!!