Penso quando vejo ricaços andando com seus importados com vidros escurecidos e blindados acima de 300 mil reais pelas ruas brasi-leiras ou aquelas casas de praia deslumbrantes sempre fechadas, onde nunca se vê o dono, ou aquele monte de lanchas de luxo na marina do Guarujá. Ou naquela gente que não pode pagar uma Unimed e tem que se humilhar na porta do SUS de madrugada ou na fila do INSS.
A divisão de renda já era para ter melhorado. Mas parece que a distância está aumentando cada vez mais. Fala-se nisso desde a década de 80.
A grande maioria anda de Gol, a casa está financiada a perder de vista, e o poder aquisitivo não muda.
Quem já nasceu bem de berço não tem o que se preocupar, pois para a classe alta não há crise nunca. E se a coisa ficar feia, é fácil. É só ir ao aeroporto.
Pior seria se aqui fosse uma Coréia do Norte ou Cuba ou China.
Ou se fosse Peru, Bolívia, Argentina, Colombia, Venezuela ou Paraguai.
Se fosse obrigado a mudar para algum país da América do Sul, iria sem dúvida para o Chile.
Nenhum comentário:
Postar um comentário