quarta-feira, julho 14, 2010

A gota dágua

A máquina de lavar roupa é do início da década de 90. Pouquíssimo plástico a reveste, contrário de hoje, que tem mais plástico que metal. Já foi para o conserto N vezes. Troquei quase tudo dela. Até pintada ela foi novamente há alguns anos atrás. Por mim, eu já teria trocado há muito tempo, mas a Regina não queria se desfazer dela. O técnico já sabia de cor o nosso apartamento de tanto fazer visitas. Dei um bom lucro para ele. E ele, esperto, dizia que as novas de hoje não prestam porque tem muito plástico e não duram nada e que não devíamos comprar outra. Eu pensava: - Claro que ele não quer que troque por outra nova porque ele ficaria sem essa boquinha.
Eu já vinha me irritando porque uma hora era a mangueira de saída de água que escapava devido a vibração, outra era o cesto que saía do encaixe e vazava água por toda lavanderia. E eu, de tanto ver o técnico mexendo, aprendi a consertar esses pequenos defeitos. Semana passada ela deu um estrondo enquanto centrifugava as roupas. Ainda bem que estávamos em casa, senão não sei o que teria acontecido. O varão que segura o cesto quebrou mais uma vez. Daí fizemos uma pesquisa pela internet e compramos uma nova. E a máquina velha não foi para o lixo não. Perguntei a um funcionário do prédio se ele queria uma máquina de lavar roupa quebrada e ele não pensou duas vezes. No mesmo dia levou-a embora para sua casa. Acho que ela ainda vai funcionar por um bom tempo ou ele vai jogá-la no lixo de vez!!!

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