Domingo passado fomos com a mãe, o Marcos e os dois menores no asilo visitar a tia Laura. Nunca havia entrado lá.
Há opções de moradia para pobres e para ricos. Quem pode compra uma casa, quem não pode fica em quartos individuais ou coletivos, que é o caso da tia. Encontramos ela ao lado de outras colegas de quarto no corredor da ala, todas sentadas e caladas.
A tia não anda mais por causa dos derrames. Está cadeirante, com cabelos bem brancos e agora bem parecida com a minha vó Carolina, irmã dela. A fala está um pouco enrolada pelos derrames, a mão direita está meio boba, e se lembrou vagamente de nós quando a encontramos. Vai completar 81 anos. Levamos ela até o coreto e ela ficou conversando com a mãe e a Regina. Enaquanto isso, eu e o Felipe fomos dar uma volta para conhecer o Lar. Há muitas casas, como se fosse de veraneio ou de praia. Todas sem grade, bem arejadas. Novas moradias estão sendo construídas. Parece que são flats.
Não há preocupação com segurança e o sossego impera. Não há barulho, a não ser dos pássaros, aves e do rio, que passa na parte de trás. É como se estivesse morando em um condomínio fechado bem arborizado.
Para o idoso que não se adpta em apartamento, mora sózinho e sem parentes próximos ou os filhos não tem tempo para cuidar bem, como é o caso da tia, e quer um local seguro, tranquilo, o Lar é uma opção a ser considerada.
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