"Encontre um trabalho que goste e nunca mais vai ter que trabalhar na vida." Confucio
segunda-feira, julho 27, 2009
A viagem para Porto de Galinhas
A caminho das piscinas
Hotel Armaçao Piscina ou mar? É só pular! Casa da Cultura - Antigo Presídio de Recife Olinda
Na Igreja de Olinda Marco Zero de Recife
Isto que é bom gosto!!! Pertinho do hotel.
Foi a última vez que viajei por fretamento. Quando a Maria Vera, da agência de turismo falou o horário do voo, queria desistir. Só não cancelei porque já havia pago e o reembolso não é de 100%. A pior parte de uma viagem de férias é propriamente a dita cuja. Saímos de Pira 5 horas da tarde do dia 18, sábado, com destino ao aeroporto de Cumbica. Fomos de onibus da agência. Chegamos em Cumbica às 20 horas e a partida estava marcada para 1:30 da manhã de domingo. Ficamos mofando exatamente seis horas e meia dentro do aeroporto.O avião decolou somente às 2:30, uma hora de atraso. Pousamos em Recife às 5:15 da manhã de domingo. De lá seguimos de onibus da agência Luck até Porto de Galinhas, 80 kms ao sul de Recife. Para completar o cansaço, nós fomos os últimos passageiros a descer, pois nosso hotel, o Armação de Porto, fica proximo da Vila de pescadores. Pusemos o pé no hotel às 8:15 da manhã de domingo. Resumindo, eu e a Regina estávamos sem dormir há mais de 24 horas. Já a Letícia dormiu indo para o aeroporto, dentro do avião e para Porto de Galinhas. Muito cansativo, porém recompensador pelo local e visão do mar aberto. Como o sono foi embora, tomamos o café da manhã e eu e a Regina fomos à pé para a vilinha. A Letícia capotou. Sol forte já de manhã, nem parecia inverno. Do hotel até a vila dá uma meia hora de caminhada se andar rápido. Devagar vai uns 40 minutos. A vila dos pescadores é cheia de restaurantes e lojas de artesanato, além dos bugues, que ficam disputando os turistas para passeios. Em frente à vila ficam as jangadas, que levam os turistas ao arrecifes onde se formam todos os dias de manhã as piscinas naturais. O horário da tábua da maré varia e por isso, é preciso consultar que hora da manhã que a maré estará no ponto mais baixo.
Bem próximo da vila é montado todos os dias mesas, cadeiras e guarda sóis. Se consumir no local, não cobram aluguel. Melhor que Natal, que não havia isso, mas para por aí. Não ficamos nenhum dia nesse lugar por falta de tempo. Também não há tanto vendedor te perturbando.
Voltamos ao hotel e à tarde, depois de beliscar uma isca de filé de pescada amarela à milanesa, fomos dormir.
Na terça logo de manhã(8:30hs) fomos fazer o tour pelas partes históricas de Recife e Olinda. Fomos no marco zero de Recife e em Olinda nas ladeiras.
Conhecemos a famosa praia de Boa Viagem. Almoçamos na volta num restaurante self service de Recife à beira mar. Comida à vontade por 20 reais por pessoa. Não havia frutos do mar. O destaque foi um risoto.
Na quarta de manhã fomos conhecer os arrecifes e as piscinas naturais. Quem quiser entra na piscina com máscaras de mergulho para ver os peixes. Quando joga raçao aparecem os cardumes na flor da água. Dá até para pegar o peixe com a mão. Eles beliscam a gente também. Um jovem entrou e eles começaram a morder o mamilo dele e ele fez um pequeno escândalo, gritando: - eles estão mordendo meu mamilo, eles estão mordendo meu mamilo. O pai, que estava perto mandou o cara parar de gritar. Parecia bixa gritando. A Letícia não parava de dar risada do moleque.
Na quinta fomos na praia do Carneiro. Primeiro andamos pelo mangue e depois embarcamos num catamarã que nos levou até a praia. Neste local ocorre o encontro do rio com o mar. Depois das 4 da tarde a maré sobe e tudo fica inundado até o dia seguinte.O ponto de apoio é o restaurante Bora Bora, que fica na conjunção do rio com o mar. Como vai muita gente, precisa pedir o prato com antecedência e marcar o horário que você deseja almoçar. E funciona. Nosso almoço foi servido extamente às duas horas da tarde, como pedi, e a comida estava razoável.
Na sexta fomos em Maragogi, Alagoas. Passamos o dia lá. Não deu tempo para conhecer Caruaru e João Pessoa.
Para voltar, mesmo dilema: saímos do hotel 21:30 de sábado, dia 25. Chegamos no aeroporto às 22 horas e decolamos 1:10 da madrugada de domingo. Pousamos em Cumbica às 4:15. Os agentes da CVC estavam nos aguardando, mas tivemos que esperar chegar outros voos. Haja paciência. Por fim, entramos no onibus às 6:30 da manhã e chegamos finalmente em casa 8:45. Novamente mais de 24 horas sem dormir.
Viajar assim neste horário nunca mais.
Agora o que me decepcionou foi a culinária local, e do hotel foi o preço abusivo das bebidas e do restaurante. Cerveja de latinha Skol a CINCO reais, água mineral de garrafinha a DOIS REAIS E CINQUENTA CENTAVOS, e QUARENTA REAIS POR PESSOA a comida do resturante, um absurdo, e ruim por sinal. Nem se compara com a comida do restaurante Visual, de Natal, onde ficamos em 2005.
Reclamei num folheto que preenchi sobre as impressões do hotel. Meti o pau na comida, nos preços e escrevi que era abuso econômico cobrar aquilo porque não valia.
Na segunda fomos jantar no Itaoca, bem na frente onde ficam os jangadeiros. O lugar é gostoso de ficar, mas a comida é horrível e vem uma miséria. Pedimos uma peixada pernambucana. No cardápio não falava que era peixe( serra, peixe comum na região) ensopado com legumes. Estava péssimo. O arroz veio numa cumbuca minúscula de plástico bem vagabunda. Nunca mais volto lá e vou espalhar para todo mundo. A garçonete que nos atendeu devia estar naqueles dias, pois mal terminamos de comer a gororoba e ela lá estava limpando a mesa e retirando os pratos. Nem precisei pedir a conta porque ela me trouxe sem eu pedir. Como estava passeando, nem me estressei com o acontecido.
Na quarta feira resolvemos jantar no hotel mesmo. Como disse acima, quase caí da cadeira quando o garçom disse que era 40 reais por pessoa. Pensamos que a comida deveria ser de nível internacional, como em Natal, mas que nada!! Não valeu nem um pouco.
Na quinta e sábado comemos no Peixe na Telha. Esse foi bem melhor, mas veio também pouca comida. Pedimos Pescada a Meuniere . A de Ubatuba dá de 10 a zero, não dá para comparar.
Na sexta fomos no Tio Dadá. Inferior ao Peixe na Telha. Uma família pediu a picanha. Veio um pedacinho de nada. Eu não me conformo com a miséria que servem. Barbaridade!! Pedimos peixe grelhado com legumes. Não há muita variedade. Ou é pescada ou serra. Precisa levar em conta também que não estávamos em Recife, mas sim numa pequena Vila a 80 Kms da capital. Talvez por isso que a culinária seja precária.
Não existe cerveja Original nem Brahma na Vila, nem no Hotel, nem em Bora Bora e nem em Maragogi. Só Skol e Bhoemia long Neck. Se me perguntarem se eu voltaria para lá, a resposta é não. Natal é bem melhor. Mas valeu a pena. Conhecer novos lugares é sempre interessante, mesmo que seja a primeira e última vez.
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