A VEJA da semana passada trouxe uma matéria bem completa sobre a origem do Universo e o LHC (um acelerador de partículas de 22 Kms de circunferência cem metros abaixo da superfície, na divisa da Suiça com a França, cuja função é colidir prótons de hidrogênio), que vai funcionar este ano ainda. O LHC levou 14 anos para ser construído e a função dele será provar na prática se a teoria do Big Bang está correta. Se estiver, tudo bem, se não, toda teoria que conhecemos sobre a grande explosão e a criação do universo será jogada no lixo e os astrofísicos terão que começar do zero.
Eu não sabia da existência da energia escura que está afastando uma galáxia da outra, expandindo de forma acelerada o universo, nem da partícula Boson. Esta é a experiência mais importante do mundo este ano.
A reportagem cita ainda um cientista que acredita que há no universo cerca de 10 a 16 civilizações tão avançadas quanto a nossa e outro que acredita que é impossível encontrar vida extra terrestre igual a nossa. Para este último, os rádios transmissores instalados em várias partes do mundo que enviam mensagens ao espaço esperando uma resposta é uma tremenda bobagem. O problema é a distância que nos separa de outras constelações e galáxias. O planeta mais próximo da Terra que apresenta características semelhantes a nossa e pode abrigar uma civilização com avançada tecnologia está há 20 anos-luz de distância. Se enviarmos uma mensagem hoje, levaria 40 anos para chegar, e se eles respondessem, mais 40 anos.
Ainda ficaremos sós no universo por um longo tempo.
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