sexta-feira, julho 14, 2006

Falência de Órgãos

Devido ao regime militar, que nos porões da ditadura eliminou e torturou muita gente boa, exilou muitos intelectuais,proibia a liberdade de expressão e os direitos civis, deixou uma marca profunda no meio politizado e na sociedade civil.
Por persistência de intelectuais e políticos, da imprensa, da organização de sindicatos e entidades civis, no decorrer dos anos, finalmente o militarismo cede aos clamores po-pulares e internacionais e sai de cena.
O povo brasileiro passa a eleger seus governantes, a constituição é mudada e a liberdade de expressão torna-se plena. Desse modo, falar então de autoritarismo é heresia, quase um crime, para políticos e imprensa.
Mas o que se observa hoje é que a liberdade conquistada pelo povo brasileiro está se tranformando em libertinagem pelos políticos eleitos para governar este país.
A corrupção é federal.
Nenhum político é preso, nenhum bandido é morto.
Criaram-se leis protegendo políticos de serem levados a tribunais comuns.
Quem é político tem adquirido por lei, criadas por eles mesmos, em benefício próprio, privilégios que envergonham o cidadão comum.
Criaram-se leis e surgiram entidades de direitos humanos que protegem bandidos, e não cidadãos de bem.
Dessa forma como está hoje, o criminoso é amparado por leis que o protegem, enquanto o cidadão comum está a mercê da violência sem controle.
Os últimos acontecimentos em todo estado de SP comprovam que a segurança está falida.
As ordens estão sendo dadas de dentro de presídios de segurança máxima e nenhuma atitude severa é tomada.
A inércia do governo e a falta de punição exemplar está incentivando uma guerra civil promovida por quem está atrás das grades.
Falta coragem para alguém dizer que é necessário eliminar, exterminar esses criminosos sem recuperação, pois inocentes estão morrendo.
A ordem do momento é executar agentes penitenciários e seus parentes, incendiar ônibus e impôr terror a população.
Quem dá as ordens todo mundo sabe.
A resposta deveria ser a mesma. Matar quem manda matar.
Mas por quê ninguem toma uma atitude extrema como essa?
Porque as entidades de direitos humanos, incluindo aí políticos iriam condenar e massa-crar quem desse essa ordem.
Sua carreira política estaria arruinada.
A democracia como é praticada no país, as leis equivocadas e a má fé de quem detém o poder, impede que essas ações sequer sejam debatidas, mesmo que a portas fechadas.
Basta uma ordem de cima para mudar o cenário, mas falta coragem.
Se esperarmos que um político dê esta idéia e a leve para frente, talvez seja tarde de-mais.
Está na hora da mobilização nacional para mudar o código penal e civil.
Exigir pena de morte para criminosos como esses, para sequestradores, estupradores e traficantes de drogas, ou pelo menos um plebiscito sobre pena de morte.

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