A reportagem de hoje da tribuna entrevista um comerciante que levou 50 anos para construir um prédio próprio para seu comércio de tecidos.
Está com 70 anos e continua na ativa. O prédio terminou em 2003.
Ele se sacrificou muito para poder ter esse bem material. Sua esposa andou muito à pé e de onibus, economizando o máximo possível para adquirir esse bem. Estão orgulhosos disso.
Eu leio isso e acho que algumas pessoas centram suas vidas somente na conquista de bens materiais e se esquecem de viver.
Não viajam, não saem para se divertir, não almoçam fora, tudo isso para não gastar, só para acumular bens materiais.
Cada um vive como quer e bem entende, mas eu prefiro chegar aos 70 anos sem arrependimento por não ter feito nada além de trabalhar e economizar muito enquanto era mais jovem e não aproveitar nossa curta vida. Quando está sobrando, almoço fora, viajo, passeio. Se pudesse, faria mais.
Não é discriminação contra o idoso, mas com o avanço da idade, é difícil ver velhinhos fazendo turismo, indo para praia com seu carro e frequentar restaurantes, são pouquíssimos.
Espero que quando eu chegar nessa idade (idoso para mim é acima de 70 anos) eu queime minha língua e faça tudo isso também.
Acredito que há tempo para tudo. Para trabalhar, ganhar dinheiro, se divertir, viajar e descansar.
Quem se dá bem sempre nesses casos são os filhos e netos que usufluem todas as conquistas sem sacrifício, de mão beijada, apenas dirigindo a empresa que agora está consolidada graças ao esforço tremendo de quem iniciou tudo.
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