O que alguns pacientes assalariados falam sobre seus empregos e os patrões:
Eles reclamam dos salários, do horário do expediente, de trabalhar aos sábados, domingos e feriados, do patrão não emendar feriados como os governos fazem, de trabalhar 9 horas por dia, que a folga é a cada 15 dias, de trabalhar à noite em dezembro por causa do Natal. Enfim, sempre há um porém, por melhor que seja a empresa. (Uma exceção é a Caterpillar - essa não tem quem reclame. Todo mundo hoje quer trabalhar lá)
Qunado se está buscando um emprego urgente, o trabalhador aceita todas as normas da empresa sem se importar se a empresa oferece esse ou aquele benecífio ou não. Quer um emprego, qualquer um.
Depois, já empregado e com a carteira assinada, inicia o corpo mole.
Quando sair ou for demitido, entra na justiça para esfolar no que for possível o bolso do empregador, dizendo que a empresa não pagou corretamente o que lhe devia e seus direitos não foram cumpridos como manda a lei. É comum isso. E não é só o trabalhador mais humilde que entra na justiça . Gerentes, vendedores, recepcionistas, todos querem dar uma esfoladinha, se for possível.
A Regina cansou de ver isso na Mitsubshi e ser testemunha da empresa.
O assalariado desconhece os encargos que o patrão tem que arcar com impostos ao governo e quanto custa cada empregado registrado.
Os assalariados contam com:
- carteira assinada já no primeiro dia de emprego
- cesta básica
- Passe de onibus
- FGTS
- Plano médico
- Plano odontológico
- Décimo terceiro salário
- Férias
- Direito de 4 meses de afastamento para grávidas
- Direito de 5 dias corridos para quem casou
- Afastamento remunerado por LER
- E outros que não me lembro agora.
No meu caso, que sou patrão, eu gostaria era receber um décimo terceiro salário todo final de ano e férias em dinheiro também. Somente isso.
Apesar de todas as conquistas trabalhistas, eu não consigo me ver como empregado de alguma empresa ou ser mandado por alguém.
Quem manda sou eu e não sirvo, nao gosto, nem quero ser comandado.
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