![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUgq7YgWLV8EIiJK0gGvnlu46VCSmuV-UWpHZuUo2UR3sBvpU8CV4zHnIAjzTIlEHV2uqSXTcrPtMq3hnYJ0FaDSNvea0_FDVW2CNN4tIS65qeHFYsSzf8_nCUOj-u-RFJXX-I/s400/rothko1.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiarSTOiw25vjOKCp6_hymF7VD3TSlutNhtvXE1ou8H9gxLaXqKaYQPJ6ozG39cYrRkCyVEAsHN1v5f-9NK-SzTOcS78CsZDNHe43sNdOZS-sKU7frQihr3RjPEWbWLpbWrK5bu/s400/rothko3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOlC6ZE6ntWILe2QHgUAsFzG6-xXpdKtEs1lPz5Vc3HM4M8LGGBiUIOE3xeqEwojSkE9mAbKcS76y-xF4gTdIOvUdP5_0PCGHGIiIhQWprp-NHrlrK9bSts-8DCEBUk-i4GHuI/s400/a0001209.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoBOi5WaeedVbX5xaFOPh2EaqyW45OVsraajz7H5RtTNwsPQ89XXW3CFIVfih8sdpl7i_-6DkKGKbY4-jokF_lkhJpLUZprzVNw1XrMEs21nJzrhChiNuTt5ER6cPsOoVNz4T8/s400/a0001204.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxL6qqhMKfCXhkpYb8B96KcJOVV2mcnC1VuaAOqpNB_tN1RSS0TJ9fYWp5SuepIEIzKSPpZTQCga7744V0lOvoKNv32HzO88DcyY7GylGrjj0IsxLhXdQFaM7QdL2eLzQvIdOC/s400/a0001503.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGJGyHLOW-6rxzteNYaappAzKENFX8CMIMrHsddvPlXoAw8UupE9-UzvssP9xYb8dsMmFyb8izcpmVjzT9xfkC9-I7cte8JGSlV7bJWITQj4gg6qnahS3oxV_ahpImFSObsxEx/s400/a00014b6.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD7-VSVKzXxlVA-Ga6jc_e_WBWoS8nXwGFmv_qLy8yIiSE834WWTA0s-RHtu5xV0gcwk5O3yUyOQNjcZg112_mdQ9njjDsA9vGW0ykgMPSgH4-ukWQzDOaAb0B78roa3TzO966/s400/a00014e0.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEittRp8wXlATaQT9IxzW-SLZXPHnw1s8-3o9GFDoLiKzI8bR2nvqEJpUXNKMv4PnK2IqkUCjULBMXv6sVZ40pN65ToOJ3UYtEtoeZk1GI10k7d6Wyy0dzRLomJx7TosvExwlsCC/s400/a00014fc.jpg)
Nascido Marcus Rothkowitz na Rússia, em 25 de Setembro de 1903, emigra com a família para os Estados Unidos da América dez anos depois. Cedo convive e estuda com artistas; cedo percebe que a arte, enquanto expressão da tragédia da condição humana, terá que encontrar uma linguagem nova. Aos poucos, Rothko vai experimentando, utiliza novas linguagens, de que depois se liberta, até, por fim, abandonar os elementos figurativos, concentrando-se nos elementos pictóricos puros, convicto de que, só por si, revelariam uma elevada verdade filosófica.
Quando se suicidou, já doente, em 25 de Fevereiro de 1970, Rothko era reconhecido nos EUA e na Europa pelo seu papel crucial no desenvolvimento da arte não-representativa. Empenhado na sua visão artística ímpar, Rothko celebrou o poder quase mítico da arte junto da imaginação criativa e nunca abandonou a crença na capacidade que a arte abstracta tem para ser fruída em termos puramente emocionais. O que ele, neste livro, transmite por palavras é o pensamento que anima a sua pintura. Pintura que, como afirma Christopher Rothko, seu filho, na introdução de A realidade do artista, “foi sempre, e continuaria sempre a ser, acerca de ideias. A escrita do livro foi apenas uma maneira diferente de as trazer ao mundo.”
A realidade do artista, agora publicado pelos Livros Cotovia, resulta da descoberta recente de um manuscrito de Mark Rothko, no qual o pintor reflecte sobre temas que vão do Renascimento à arte contemporânea, do mito ao belo, passando pela verdadeira natureza da arte ou pela crítica e pelo papel da arte e dos artistas na sociedade. A par da exposição do seu pensamento, Rothko transmite claramente ao leitor a intensidade da sua demanda artística, o esforço doloroso e constante para aprofundar questões que, para ele, seriam do domínio do inefável.
Como pintor abstrato ficou conhecido por retângulos de contornos suaves e cores intensas quase luminosas, que parecem flutuar num fundo sólido de tonalidades profundas, contrastantes ou harmônicas.
Descobri estas obras primas por acaso assistindo à TV Cultura. Sua pintura abstrata desperta um sentimento de inquietação em quem as observa. Suas obras fazem parte do acervo da National Gallery of Art - Washington, D.C. Site: http://www.nga.gov/