De quatro anos para cá, o financiamento de veículos aumentou muito, assim como os prazos. Hoje compra-se carros novos em até 96 parcelas. Também eletrodomésticos entraram na onda. O resultado disto foi uma inchaço de veículos circulando pelas cidades. O mercado automobilístico vem batendo recordes de produção e de vendas no mercado interno. O processo não é localizado em determinadas cidades ou estados, mas geral, no país inteiro.
Está próximo a "crise do financiamento" porque os brasileiros estão acumulando financiamentos sobre financiamentos: casa, carro, TVs de plasma e LCD, Laptops, todos com suaves prestações a longo prazo. Resultado: renda comprometida para pagar dívidas. Segundo especialistas da área, o cheiro de inadimplência está cada vez mais forte no mercado. As financeiras retomam o bem, mas se elas ficarem com um estoque grande, o preço cai no comércio de usados e por consequência o mercado de novos sofre queda por conta do preço menor dos seminovos.
O estouro da "bolha" do financiamento de crédito pode ocorrer de uma hora para outra, assim como aconteceu nos Estados Unidos com a crise imobiliária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário