De Itapeva para São José do Rio Preto

Saímos de casa às 4:50 da manhã com destino a Itapeva, sexta feira, dia 19. O Cruze foi carregado de utensílios da Letícia. Só havia lugar para mim e para a Regina, nada mais.
Chegamos às 7:15 e aguardamos o caminhão de mudança. Conforme combinado, 7:30 hs ele parou na porta do prédio. Acertei o preço em 1400 reais mais um auxiliar para fazer a mudança. Então, para mim significava que o motorista e o auxiliar contratado é que iriam transportar os eletrodomésticos do segundo andar até o caminhão, mas estava enganado. Eu é que tive que ajudar o auxiliar. Ainda questionei o motorista, que ficou dentro do baú arrumando a carga. Por que não falou antes que eu é que teria que ajudar? Para não perder tempo para achar outro auxiliar, lá fui eu pegar no pesado. Pelo menos economizei 100 reais nessa.
Ainda bem que o fogão, a geladeira e a máquina de lavar roupa não eram tão pesados, mas mesmo assim fiquei cansado por causa das escadas. Terminamos de carregar o caminhão baú por volta das 8:55 hs. Tudo resolvido, fomos embora para São José do Rio Preto.
A estrada é muito ruim, com pista simples, sem acostamento e muito caminhão. Filas se formavam até conseguir ultrapassar as carretas carregadas de toras de madeira. Parei em um posto em Taquarituba para abastecer e comer um salgado, já que era hora do almoço. De lá subimos até Jaú. Não fui por Bauru porque ia ficar mais longe. Fomos em direção a Ibitinga, depois Itápolis até chegar na Washington Luis, antes de Catanduva.
Chegamos em Rio Preto às 15:35 hs. Fui até a Biblioteca Central, onde fica a Rádio Municipal que a Letícia está trabalhando e peguei as chaves do apartamento. Assim que estacionei o carro em frente ao prédio, o caminhão de mudança chegou. E lá vou eu novamente ajudar a descarregar e subir os andares de escadas até o segundo andar em um calor de 39 graus. Essa foi a pior parte. Para subir até o ajudante, que está acostumado, estava ofegante. Imagine eu. Terminamos a mudança às 17 hs. Ainda faltava colocar todos os eletrodomésticos em seus devidos lugares e furar paredes. Fizemos o que foi possível, depois fomos ao shopping Plaza jantar. Estava tão cansado que mal comi. Era 9 da noite e já estava na cama, porém foi difícil dormir por causa do calor e sem ar condicionado, somente um pequeno ventilador no quarto para nós três.
No sábado de manhã fomos a uma loja de material de construção comprar uma escada, mangueiras para adaptar a máquina de lavar roupa, um varal para apartamento e uma torneira. Depois comecei a furar paredes para colocar cortina no quarto e depois furos na cozinha e na sala. Depois disso coloquei a máquina de lavar ao lado da pia da cozinha e fiz as adaptações necessárias. Instalei o bojão de gás e consertei o chuveiro que estava dando choque. Resumindo, terminamos de deixar a quitinete em ordem por volta das 14 hs. Depois disso Letícia e Regina foram ao Wal Mart fazer compras de mantimentos. Descansei um pouco e à noite saímos para tomar um chopp e jantar no H2 Chopp do shopping Rio Preto. Aproveitei e comprei outro ventilador. Dessa vez foi bem melhor para dormir com 2 ventiladores ligados.
Viemos embora no domingo na hora do almoço. Não quis almoçar para não ficar com sono na estrada. Comemos um salgado em um posto perto de Matão. Chegamos em Piracicaba às 15 hs.
E cadê a chave da porta do nosso apartamento? Ficou em Rio Preto. Tivemos que chamar um chaveiro. Ainda bem que conseguimos encontrar um num domingo à tarde. Demorou meia hora para chegar e menos de 1 minuto para abrir minha porta e 50 reais a menos no meu bolso.
Fim de mais uma viagem.