quinta-feira, outubro 10, 2013

Ilhéus e Porto Seguro : Resumo da viagem

Saímos 8:05 no dia 27/09 de táxi até o Hotel Íbis em frente ao shopping para pegar o onibus da Azul até Viracopos. A Letícia estava em Ribeirão Preto trabalhando.Paguei 16 reais. O onibus partiu às 8:30 em ponto. Chegamos em Viracopos 9:45hs. Nosso voo era às 12:05. Ficamos conectados com o Wi fi do aeroporto até a partida. O voo foi tranquilo. Chegamos em Ilhéus às 14:00hs. Nossas malas foram as primeiras a aparecer na esteira. O aeroporto é bem pequeno. Pegamos um táxi até o Hotel Jardim Atlântico Resort, que fica a 2 quilômetros apenas. Paguei 20 reais. Não dá para ir à pé, apesar da curta distância. Ao chegar na recepção o grupo de pagode Harmonia do Samba estava lá fazendo check-in, o que demorou um pouco até conseguirmos ir para o quarto. Quem também passou por lá em 2010 foi o Lula e a Dilma. Há um quadro no lobby do hotel com as fotos da cambada do PT.
Ficamos até domingo no hotel sem carro. A comida do restaurante é servida em pratos individuais. Comemos de peixe a filé mignon com talharim ao molho branco e camarão e até bacalhau. Preço variando de 35 a 37 reais cada prato. Havia pizza também, mas achei muito pequena.
Na segunda feira aluguei um Pálio da Locadora Pontal, indicação do hotel, por 90 reais ao dia. O dono veio nos buscar. Depois de efetuar o pagamento, saímos de Ilhéus por volta de 8:30 da manhã e fomos para Porto Seguro. O caminho é por Itabuna e as placas indicando o caminho e distância são raros, igual a Mato Grosso do Sul. Por falta de pla-ca acabei entrando em Itabuna. Andei 3 quarteirões de ruas estreitas e retornei. A única placa indicava Salvador e era mesmo naquela direção. Somente depois de uns 5 quilô-metros é que aparece um trevo onde vai ou para Salvador ou para Eunápolis.
A BR 101 é de mão simples, cheia de curvas e muitos caminhões. E para piorar, com buracos, alguns enormes e sem acostamento em alguns trechos. Não há cobertura de celular. Se o carro quebrar....
Apesar disto, a paisagem é bonita em alguns trechos com a mata atlântica ainda preser-vada. Em outros, não sobrou sequer uma árvore para fazer sombra para o gado. Tudo substituído por pastagem e plantações e os rios que cortam a região estão quase secos. Triste de ver. Ao longo da estrada surgem vilas com casebres bem rudimentares e pes-soas tentando vender mercadorias na beira da estrada. Na volta uma cena triste. Na beira da estrada um rapaz segurava um papagaio em sua mão e quando passamos ele ofereceu para venda.
Chegamos em Eunápolis meio dia. A avenida que corta a cidade agora é de mão dupla e muito movimentada. Quando fomos em 1988 era simples. E o hotel que ficamos ainda existe, do mesmo jeito. Até Porto Seguro mais 60 Kms. Entramos na cidade 12:40 e fomos indo até Taperapuãn onde fica o Axé Moi e a famosa To a toa . Dei meia volta e comecei a procurar um hotel. Escolhi o Porta das Naus pelo preço - 174 com café da manhã. Depois de hospedados fomos até Santa Cruz Cabrália ver a oca dos Pataxós. Voltamos e almoçamos era quase 3 da tarde no Colher de Pau pertinho da passarela do álcool, que ainda estava vazia.
Na terça de manhã fomos rever a cidade histórica e comer um acarajé. À tarde ficamos em uma cabana em frente ao hotel que não toca axé, só música da Jamaica. Ao lado do hotel há um posto de combustível e uma pequena cabana( é o nome dado aos quiosques que servem porções e refeições) que serve prato executivo. Como vi que era bem movimentado, fomos jantar lá. Pedimos picanha e feijão tropeiro. Bom, barato e prato generoso. Paguei 40 reais os 2 pratos.
Quarta feira de manhã pegamos a estrada novamente para Ilhéus. Em Camacan,  a meio caminho de Ilhéus, há um posto da polícia federal e estavam parando todo mundo. Tive que explicar porque o carro alugado não estava em nome da empresa Pontal, mas sim de particular. E eu é que vou saber? Ainda bem que estava com o cartão de visita da loca-dora. Ainda tive que descer do carro, abrir o porta malas e dizer onde estava hospedado. Perdemos alí uns 10 minutos. Chegamos em Ilhéus 12:30 e fomos conhecer a famosa barraca Armação na praia dos milionários e outras ao longo da costa sul.
 Na quinta de manhã fomos conhecer o centro histórico com suas ruas bem estreitas. Passamos pelo cabaré Bataclan de Maria Machadão, a casa de Jorge Amado, a impo-nente igreja e ao lado o famoso bar Vesúvio. Ir em Ilhéus e não tomar um chopp no Vesúvio é como ir a Roma e não ver o papa. Então tomei 3 chopps e pedimos uma por-ção de tiras de filé com pão árabe que mais pareceu um almoço. Fora isso não há mais nada em Ilhéus. Nem artesanato tem, pelo menos nesta época do ano, onde o movi-mento de turistas é bem baixo.
Sexta feira, dia de ir embora. Acordamos cedo, fomos fazer caminhada na praia e às 12:30hs fomos para o aeroporto. O táxi é caro. 20 reais por 2 quilômetros. O avião saiu no horário, 14:40. Duas horas depois já estávamos em Viracopos e o onibus da Azul já estava lá. Saímos 16:15 e chegamos às 17:00hs em Piracicaba. Fim de mais uma viagem.


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