terça-feira, julho 10, 2012

A viagem para Fátima do Sul


Fazia mais de 25 anos que não ia para o Mato Grosso do Sul. As rodovias mudaram pouco e a vegetação muito.Quando fui pela última vez, havia muita plantação de soja. Já hoje vi muita plantação de cana (pode isso?) e nas enormes fazendas que beiram a estrada muito gado em imensas pastagens a perder de vista. E o cerrado típico da região descaracterizado. Até o pântano, que era comum ver na beira da estrada, quase desapa receu. Um aqui, outro ali, esporádicos.
Ainda continua sendo pista simples na maioria do trajeto. Saí de Bauru 6 horas da manhã e fui até Marília em pista dupla. Depois até Assis em pista simples e entrei na Raposo Tavares, que entupiram de pedágios, mas não a duplicaram. Só de pedágios ida e volta gastei 112 reais, tudo no estado de São Paulo.
A ponte que divide os dois estados sobre o rio Paraná está em obras e somente uma pista está liberada. Chegamos na divisa por volta das 10 da manhã e aguardamos na fila para atravessar a ponte. De Bataguassu, já em MS, continuei o trajeto até parar em um posto na Casa Verde e me informei qual caminho seria o melhor até Fátima, já que a MS 267 estava com trânsito intenso de caminhões e alguns buracos. Desci para Nova Andradina, Ivinhema, Deodápolis, Vicentina, Culturama e finalmente cheguei em Fátima às 14:20hs. Demorei meia hora para achar a casa da Tia Ana porque quase ninguém conhecia a travessa que ela mora. Não há placas com o nome das ruas e também não consta no Google Earth nem no GPS essa rua. Por sorte cruzei com um carteiro(só fal-tava o carteiro não saber também), que explicou mais ou menos como chegar lá.
No dia seguinte fomos para Ponta Porã com chuva e muito frio. Foi fácil encontrar a casa da prima Rosângela graças ao GPS. Almoçamos e fomos conhecer o Shopping China, já em terras paraguaias. É grande. Ficamos quase 5 horas lá dentro e não vimos tudo. Comprei para a Letícia um Tablet de 8 giga da Orange por 290 dólares e pendrives de 8 giga da Kingston por 8 dólares - uma pechincha. Tênis Nike que aqui custa 600 reais lá achei por 199 dólares. Depois de encher um carrinho de compras, voltamos para Fátima já noite, ainda com chuva e muito frio.
A falta de placas de sinalização fizeram me perder na volta para Fátima. Saindo de Dou-rados não há placa para Fátima do Sul, somente para Rio Brilhante e Campo Grande, que é em direção ao Norte. Somente depois de 10 kms é que surge uma placa e o entroncamento para seguir em direção Sul. E eu achando que o GPS estava doido.
Também na volta para casa me perdi por falta de sinalização. E para piorar, o GPS travou. Depois de Fátima, você entra e sai de pequenas cidades sem saber o nome, como Culturama, Vicentina e Deodápolis. Descobria onde estava porque pedia para a Leticia ler a placa dos carros estacionados. Acabei voltando por um outro caminho sem querer até chegar em Bataguassu. Uma estrada ruim, sem muito trânsito, porém 20 quilômetros a menos que quando fui por Casa Verde.
Cheguei em Bauru perto das 3 da tarde. Deixei a Letícia e 5 da tarde estava de novo em Pira.

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