A fila em banco hoje continua grande e demorada, mas há 30 anos era pior. Não havia fila única. Escolhia um caixa e contava com a sorte, porque se pegasse um boy na frente com trocentas contas para pagar, já viu.
Até para ver o saldo era difícil. Lembro que o caixa abria um caderno enorme, tudo escrito a mão, onde via o saldo e atualizava manualmente. Que trabalho!
Telefone era coisa de rico. Só fomos ter um em casa em 1979. Televisão era Colorado RQ preto e branco. Mais quebrava que funcionava. Rádio só AM.
Se reclamo da lerdeza de alguns restaurantes, na década de 70 comida a La Carte era coisa para quem não tinha o que fazer depois mesmo. A palavra Self service não existia.
Compra em supermercado: Lembro da rede Brasil, que faliu, e da Eletroradiobrás, onde hoje fica o Pão de Açucar.
A caixa usava uma máquina ( não era elétrica não) que tinha que digitar o valor de cada ítem da compra. Como demorava! Quantas vezes será que o caixa por engano não digitava errado o valor do produto? Quem que conferia depois? Lembro que meu pai tentava, mas desistia.
E gravar uma fita cassete para ouvir no Tape do carro? Tinha que ir até o centro, na Musical, com a relação das músicas e pedir para gravar. Demorava uma semana para ficar pronta. Ou então ia até lá e escolhia o repertório. Perda enorme de tempo. Ter Vitrola em casa era chique. Quem tinha fazia bailinhos no fundo do quintal nos sábados à noite.
Foto de mulher pelada? Esqueça!
Que tempos aquele!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário