Sábado passado foi o casório da Camila. Paletó e gravata para homens e longo para mulheres.
Estava marcado para às 20 hs. Chegamos sete e meia e não havia quase ninguém ainda.
Deixei o carro ao lado da porta de entrada.
Foram 800 convidados. Ia lotar o salão de festas do Jardim Elite e não haveria lugar para estacionar todos os carros.
Escolhi minha mesa e dois funcionários da BG sentaram conosco.
A banda e o bufett eram de Americana. Quatro telões estavam espalhados pelo salão.
A banda já estava esquentando, tocando músicas instrumentais.
Foi montado ao fundo da pista de dança um altar e ao lado da pista, um bar onde eram preparados drinques como saquê de frutas e caipiroskas.
O salão estava completamente cheio quando se ouviu rojões estourando, anunciando a chegada da noiva, por volta das nove. Até esse horário, somente foi servido água aos convidados.
Como não são mais católicos, não houve o casamento religioso, mas sim uma cerimônia com o pastor da igreja deles, que não foi longo nem cansativo. Depois foi o civil, bem rápido.
Terminada a cerimônia, foi a vez da valsa dos noivos e dos padrinhos. Depois a festa começou de verdade.
A banda começou a tocar e o coquetel foi servido.
Champanhe francesa, Uisque 12 anos, cerveja Skol, folhados de bacalhau e outros que nunca havia experimentado antes.
A pista bombou. Músicas dos anos 70 e 80. Parecia uma formatura, não um casamento.
A idéia foi da Camila.Todos da família são muito festeiros. Ela queria algo diferente do tradicional e conseguiu. Foi muito legal.
A família tinha mesas reservadas do outro lado do salão. Ficaram vazias, pois passaram a maior parte do tempo na pista.
O jantar foi servido por volta da uma da manhã. Risoto, filé ao molho madeira e peito de peru.
Fomos embora quase três da manhã.
A Regina estava mais pra lá do que pra cá. Culpa do champagne, que estava ótimo.
Na segunda ficamos sabendo até quantas foi.
Uma mulher que bebeu demais desmaiou na pista. Teve gente que perdeu paletó, outro gravata, pois alguém levou embora por "engano" e a festa acabou cinco e meia da matina.
Que casamento!
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