Foi um trantorno para os paulistanos a vinda de Bush em Sampa.
Várias ruas interditadas, protestos de quem não tem mais o que fazer em plena na Av. Paulista, principalmente os estudantes ligados a UNE e gente que foi paga para isso.
Até parece que resolveu algo.
A presença americana no Iraque vai longe ainda.
Mas por que a comitiva não se deslocou do aeroporto até o hotel de helicóptero, em vez de limusine?
Seria mais rápido, sem prejudicar o trânsito. Não seria mais seguro também? Vai saber.
O Brasil que se cuide. Bush não veio aqui a toa só para ver a produção de biocombustíveis e etanol e dizer que vai importar tudo e ficar só nisso.
O que querem é o Know-how que detemos.
Não só os americanos como também os europeus e asiáticos.
Semana passada vieram suecos e indianos conhecer o Polo de Biotecnologia aqui da cidade.
O mundo quer o etanol e o biodiesel brasileiro.
Nos EUA, o álcool é obtido a partir do milho, um processo mais caro e que produz bem menos por hectare que a cana de açucar.
Um hectare de cana produz 2 ou 3 vezes mais álcool que um hectare de milho pela metade do custo.
Ainda assim, os EUA cobram uma taxa para a entrada do etanol brasileiro.
Ano passado foi exportado 2 bilhões de litros de álcool para os americanos.
E querem muito mais.
Se o Brasil não enricar e se tornar um país de primeiro mundo desta vez, nunca mais.
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