Muitas dúvidas antes de viajar pela primeira vez para New York City. Apesar de inúmeros sites e blogs darem suas opiniões, às vezes mais confundem que esclarecem. Eu tinha muitas.
Primeiro: o transporte do aeroporto até o hotel, que pode ser feito de várias maneiras. Taxi, Van compartilhada, Limusini, Sedãs, Onibus e Trem. Fácil decidir ?
A verdade é que para eu me decidir, pesquisei muito na internet. E o meio mais rápido, eficiente e preço justo que achei foi a Van compartilhada. Depois de entrar no site de algumas empresas e simular uma reserva, escolhi a Go Air Link porque é uma empresa grande, americana e que tem terminal no aeroporto. Então, na teoria pode-se concluir que é confiável.
O site da empresa é intuitivo e rápido para fazer a reserva. Fiz só reserva para ida por precaução. Afinal, seria a primeira vez. E tudo deu certo. Assim que saímos na área de desembarque procurei o terminal da Go Air Link e a motorista da Van já estava a nossa espera. Muito bom e eficiente. Recomendo.
Segundo: o hotel. O check in de todos os hotéis começa às 15 hs e o voo chega às 6 da manhã. Complicado. Duas alternativas: Ou paga uma diária a mais ou vai ter que esperar até às 15 hs para entrar no quarto. Foi o que aconteceu conosco. Eram 8:45 da manhã quando chegamos ao hotel. Preenchemos os formulários, deixamos as malas e fomos conhecer o Central Park, que fica bem perto. Não havia o que fazer. Recomendo pagar uma diária a mais se o bolso permitir.
Terceiro: os pontos turísticos. Comprar ou não o New York Pass? Eu comprei o de 3 dias e ainda não coloquei na ponta do lápis se financeiramente compensou. Com ele andamos com o CitySights para conhecer downtown e uptown, fomos até a Estátua da Liberdade, ao Empire Estate, Madame Tussauds, Museu de História Natural, Metropolitan Museu, Intrépid Sea e tentamos subir no Top of Rock do Rockfeller `a noite, mas só teria vaga para às 22:30 hs. Desistimos.
Não deu tempo para ir em outras atrações a que tinhamos direito, como por exemplo andar de bike pelo Central Park, inúmeros museus como Moma, Guggenhein e outros tantos. E com ele ou sem ele pega-se fila de qualquer jeito porque tem que apresentar o cartão e receber o tíquete de entrada. A difrença é que você é direcionado para uma fila exclusiva dos portadores do New York Pass.
Quarto: o café da manhã.
Duas coisas me preocuparam antes da viagem: hotel sem café e os famosos ovos mexidos com bacon. Fora de cogitação eu comer isso logo cedo. E teria que sair e procurar um restaurante por perto que servisse o breakfast.
Procurei hotéis que servissem café da manhã, mas não encontrei nada em Manhattan. Paciência. Teríamos um gasto extra e procurar algo por perto, para poder voltar depois e escovar os dentes. Para nossa sorte, na esquina do hotel Hilton Garden Inn South Park há uma padaria - Cascade Café - que além de servir ovo com bacon, serve também Bigel, o pão francês do americano. Salvou nosso café da manhã. Bigel com manteiga e Black coffee com milk a menos de 5 dólares por pessoa. E não comi ovo com bacon um dia sequer.....
E na oitava avenida, em frente ao Cascade, há uma Grocerie - um pequeno supermercado onde comprava 1 litro de água todo dia por 1,45 dólares.
Eu não esperava encontrar um café da manhã tão parecido com o nosso. Fiquei surpreso. Bom para nós que não saímos do regime!!!
Quinto: os restaurantes
Apesar de pesquisar na internet alguns restaurantes e lanchonetes da moda, mais para turistas que novaiorquinos, como por exemplo o Carmine's ou o Shake Shack , quando a fome bateu forte no primeiro dia lá pelas 3 da tarde fomos olhando a fachada e visual interno até decidir por um, isto é, pelo "olho clínico". Restaurante em NYC é como bar no Brasil. Cada esquina tem um.
Estávamos perto da Little Brazil e optei pelo The Red Flame, que fica na 67 W 44th Street. Acertei. Muita comida, preço bom e até garconete brasileira tinha. Precisa mais? Veio tanta comida que levei embora.
Os carrinhos de Hot Dog: Mesma coisa.Vai pelo "olho clínico". Está em NYC ? Então tem que provar um Hot Dog de rua.
Há muitas pizzarias italianas ao longo da 7ª, da 8ª e da Av. Broadway quem vendem em pedaços, come-se com a mão e não tem lugar para sentar em algumas delas, mais para levar, comum por lá.
Uma boa é dentro do Port Authority. Um restaurante italiano com 6 variedades de pizzas, vendidas inteiras ou pedaços, massas e filés. Esse tem mesas. E é barato.
Sexto: os táxis amarelos
Ao contrário do que dizem, não achei caro tomar um táxi em Manhattan. Pode pegar sem susto.
Sétimo:
Show da Broadway com "tradução simultânea". Não é nada disso e não é de graça não. O aluguel do aparelho custa 10 dólares e tem que deixar a identidade ou algum outro documento porque já houve caso de gente que levou o aparelho embora. E não é tradução do que os atores estão dizendo, e sim apenas um resumo do que vai acontecer durante a cena toda. Se não sabe nada de inglês fica difícil.
Oitavo:
Como ir ao New Jersey Garden Outlet?
Há muitas opções, mas a mais em conta é sem dúvida o onibus que sai do Port Authority. No balcão de informações você recebe um folheto com o horário da partida e da saída do Outlet. Tudo bem explicado. A passagem não tem hora marcada de ida nem de volta porque o onibus sai a cada meia hora em direção ao Outlet. Então é só comprar a passagem e escolher seu horário. O melhor é ir cedo porque sempre vai lotado. Para voltar também tem fila esperando o onibus chegar e a Round Trip - passagem ida e volta custa apenas 16 dólares. Compensa.
