quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Lisboa - final


Quinto dia:
A localização do Hotel Roma é excelente. Está a apenas 15 minutos do aeroporto de carro e em frente do hotel há uma estação de "comboio" ou seja, de trem e em toda a extensão da avenida, o metrô.
Fomos até a estação e pegamos um trem para Sintra. Também não há funcionários para vender os bilhetes, só máquinas. Deu um pouco de trabalho porque não sabia como recarregar para andar de trem. tem que comprar o Zaping, que permite o uso em trem, metrô, bonde e onibus. Uma grande facilidade para o usuário.
São  30 kms de distância de Lisboa e o trajeto é percorrido em 45 minutos. Fomos no palácio da Regaleira e depois tomamos um onibus até o Palácio da Pena. Passamos o dia em Sintra e para jantar fomos conhecer o restaurante do hotel.

Sexto dia:
Descobri na internet que há um onibus que sai da Praça Marques do Pombal às 10:00hs da manhã para o maior Outlet da Europa, em Alcochete, 28 kms de distância de Lisboa. Tem que atravessar a ponte Vasco da Gama sobre o rio Tejo, que é maior que a ponte Rio Niterói. São penas 10 euros por pessoa para ir e voltar. Fomos nessa.
A viagem leva 1 hora. Chegamos às 11:00 hs e havia pouca gente. A grande maioria das lojas estava em liquidação e comprei camisas de manga comprida de boa qualidade por apenas 5 euros. Uma pechincha mesmo.
Voltamos para Lisboa com várias sacolas de roupas. Depois à noite fomos jantar na Marisqueira, perto do hotel.

Sábado:
Fomos até o cais do Sodré e pegamos o trem para Cascais e Estoril. Conhecemos a Boca do Inferno em Cascais, onde infelizmente muitos jovens se suicidam. É uma falésia impressionante. Cair é morte certa.
Pegamos o trem novamente e descemos em Estoril, que fica bem próximo de Cascais e fomos conhecer o famoso cassino. Lá dentro não pode tirar fotos. É grande, tem vários ambientes e até um local de jogo com as máquinas caça niquel para os não fumantes.
De frente para o cassino há um restaurante elegante, com um deck fechado com toldos transparentes por causa do frio. Havia bastante pessoas e decidimos almoçar. Quando entramos vimos que alí era o lugar para os fumantes e havia até crianças naquele ambiente fechado. Muita gente fumando. Aliás a população fuma muito, muito mesmo. Não quisemos ficar ali e fomos na parte de dentro do restaurante, para os não fumantes, onde havia somente nós dois mais 2 mesas ocupadas.
Eu pedi um robalo grelhado com arroz do mar - um tipo de risoto com camarões e a Regina foi de bacalhau com natas e camarão. Muito bom.
Voltamos para o hotel e arrumamos as malas.

Domingo:
Tomamos o café da manhã assim que abriu porque nosso voo era às 10:15. Poderia ir de metro ao aeroportoque ficaria bem mais em conta. Durante a semana vimos inúmeras pessoas com malas no metro em direção ao aeroporto, mas por comodidade pegamos um táxi por 10 euros. Depois que despachei as malas fui resgatar no Tax Free os impostos que paguei das 2 bolsas da Guess. Recebi de volta 12 euros.
O aeroporto de Lisboa é parecido com o de Toronto. Tudo envidraçado e bem arejado, com iluminação natural. Dá para ver de perto os aviões estacionados nos portões.
A ala de embarque tem 86 portões. O nosso era o 47. É longe e tem que ir a pé.
O aeroporto de Cumbica precisa urgentemente de uma ampliação e modernização. Está vergonhoso. Não dá para comparar.
Para variar os brasileiros fizeram fila meia hora antes de iniciar o procedimento de embarque, igual o que aconteceu em Toronto. Não há necessidade alguma de fazer fila, já que todos os assentos estão marcados e todo mundo vai entrar antes do avião decolar. Não há problema de overbooking.
Nós ficamos sentados tranquilamente e quando o funcionário iniciou o procedimento de embarque, ainda fomos chamados antes pois nosso assento era no início, 34H e 34J.
Nosso voo saiu no horário, 10:15 e chegamos em Cumbica às 18:30.
Não sei porque mas quando passamos na alfândega fomos escolhidos para vistoria de malas. Tira de novo do carrinho e passa no detector. Deu tudo certo, mesmo porque não trouxe nenhum eletrônico, só vinhos e azeites.
Assim que saímos na área de desembarque liguei para o Aeropark vir nos buscar. Foi rápido. Menos de 10 minutos. Paguei 267 por 9 dias de garagem.
Parei no Lago Azul para comer um salgado e assustei com a conta. Uma coca de lata, 2 salgados e 1 água cobraram 15, 50. Um roubo. Só a garrafinha de água que custa em média 1,50 cobraram 3,30. Nunca mais paro no Lago Azul.
Chegamos em casa debaixo de chuva às 22:15 hs.
Fim de mais uma viagem.


 Quinta da Regaleira - Palácio de Verão

 Capela
 Castelo dos Mouros
 Palácio de Sintra
 Palácio da Pena




 Restaurante do hotel
 bar do hotel
 Entrando na ponte Vasco da Gama

 Outlet em Alcochete

 Rua mais chic do freeport - só marcas famosas
 Indo embora
 As compras

No trem a ca minho de Cascais
 Porto

 Prédio com design diferente
 Boca do inferno
 A caminho da falesia
 Falésia e a boca




 restaurante Mar do inferno

 Cassino à esquerda

 Meu prato
 Restaurante em frente ao cassino
 nosso avião

 Ponte Vasco da Gama
 A rota

 Deixando o rio Tejo para trás.
























terça-feira, fevereiro 05, 2013

Lisboa - parte I

Terceiro dia:
O metrô entrou em greve na parte da manhã por 3 horas e tivemos que pegar um táxi até a rodoviária. Fomos de onibus para Fátima, distante 130 kms de Lisboa. Não há nada para ver em Fátima senão o Santuário. Havia pouca gente para o tamanho do lugar, a maioria estrangeiros. Uma missa estava em andamento quando chegamos. Após conhecer a Basílica fomos comprar velas, que ficam expostas em um balcão. Há velas de vários tamanhos e o preço delas, e ao lado um bocal para depositar as moedas. Se quiser pegar uma vela e não pagar não vai acontecer nada porque não há nenhum vendedor ou alguém vigiando. Não vi ninguém pegar vela e não pagar por elas. Uma brasileira do meu lado disse: - Não tem ninguem olhando? Será que todos pagam? A Regina disse a ela: - Depende da consciência de cada um. Só faltava dentro da Santuário não pagar por uma vela.
Pegamos o onibus das 15:30 hs e regressamos para Lisboa. Na rodoviária há uma linha de metrô. Fomos até o Chiado na Rua Augusta, um calçadão onde carro não circula. É o ponto de encontro dos lisboetas e turistas para um happy hour. As mesas ficam no meio da rua e há uma infinidade de bares e restaurantes ao longo dela. Foi aí que jantamos, no restaurante Concha. Pedimos um bacalhau a Lagareiro e carne de porco a Alentejana. As porções são tão generosas que deu para dividir para dois o bacalhau e a carne de porco.

Quarto dia:
Acordamos cedo para aproveitar melhor o dia e fomos para a parte sul do Tejo. De metrô até o Cais do Sodré e depois de onibus até o Mosteiro dos Jerônimos, onde estão enterrados Camões, Fernando Pessoa e Vasco da Gama. Também visitei este lado em 1999. De lá fomos até a Torre de Belém e na Pastelaria aberta desde 1700 e bolinha comer os famosos pastéis de Belém. A fila para entrar e fazer o pedido estava muito grande. Havia muitos jovens mochileiros e turistas. Como já conhecia o lugar fomos afundando dentro do enorme estabelecimento. Lá dentro havia mesas de sobra e um garçom no atendeu. Pedimos 1 pastel cada um e ele trouxe 2. A Regina perguntou: - Mas porque o Senhor trouxe dois? - Porque sempre pedem mais um depois!!!! Olha o jeitinho português!!! 4 pastéis, um sonho que a Regina quis experimentar e 2 cafés por 7,90 euros.
 Voltamos para a cidade baixa até a Rua Garret para ver o Café Brasileiro e a estátua do Fernando Pessoa. Não conseguia encontrar a rua, então estava passando uma jovem portuguesa e perguntei como chegar lá. Ela achou complicado explicar e então nos levou até próximo do local. Na realidade ela queria conversar com nós. Até perguntou se nós entendíamos bem o que ela falava. Muito simpática.
De lá fomos até a praça do Rossio pegar o famoso Bonde 28 que faz o trajeto pelo Bairro Alto e a parte histórica de Lisboa. Nosso passeio de bonde terminou de noite porque o sol vai embora cedo, 17:30hs já está escurecendo. Descemos pela Rua Augusta até a praça do comércio onde fica o Tribunal de Justiça. Queria jantar no famoso Martinho da Arcada, aberto em 1782. Pois jantamos lá ora pois!!


Entrada do Santuário

Basílica

Interior

Do lado direito
 Carris ou bonde 28

Dentro do 28

Vinho Freitas do restaurante Concha


Carta de vinhos

Queijo cremoso.

Bacalhau e carne de porco a Alentejana.


mapa do metrô


Famosa pastelaria

Mosteiro

dos Jerônimos



Igreja vista de cima

Vista a partir do altar

Os 4 pastéis!!


Ao fundo o mosteiro

Torre de Belém

Portal na entrada da praça do comércio pela Rua Augusta.
 Torre

A praça


Meu bacalhau no Martinho da Arcada



Esperando o prato principal

As sardinhas da Regina!!